sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Entre os destroços que ali existiam, ainda havia sobrevivido traços de esperança. Nada como aquela lembrança pífia do tão doce e amargo sentimento que fez tudo se desmanchar em questão de segundos. Sabia que todos nós somos arquitetos por natureza, que entre esse imenso azul e marrom haviam coisas que nem os maiores pensadores poderiam decifrar. Concluiu que o único e sábio destino a se guiar seria o de dançar conforme a música. Uma melodia que não havia ouvido antes, mas que por ter dançado tantas outras músicas, com certeza dançaria melhor que muitas outras vezes. Tinha tanto em tão pouco, mostrava muito em singelos dizeres, gostava mesmo era de ensinar com os olhos. Era apaixonada por ideias, admirava diversidades, se escondia entre os seus suaves sorrisos. Depois de longo tiquetaquear do relógio, havia aprendido que poderia dançar e cantar aquela bela canção. De tão bela, quantas delas, viraram emoção.

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