quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nada de meloso, nada de submisso, nada compulsivo, nada doentio. Esse era o tipo de amor sincero que a sociedade doente havia perdido e insistia em procurar no vazio. Tamanho era o conflito, que as definições de amor verdadeiro foram trocadas por sentimentos insanos que ao passar do tempo eram substituídos por sentimentos opacos e sem vida. Amar é a cegueira dos olhos e não mais aquela visão de uma realidade madura. Esse sentimento tão nobre, realmente existe para poucos, apenas para aqueles que enxergam além do que seus olhos densos podem ver. O amor do século é uma coleção de livros empoeirados na estante antiga que fica no peito, bem guardados, daqueles que começamos a ler e não nos interessamos pelo final. Apenas se entregar, nada de pensar, impulso, primeira vista, nada perto do tão sonhado mundo altruísta. Caminhando sempre rumo ao individualismo egoísta os "tolo sapiens" se definem donos do maior raciocínio dentre os seres vivos. Vamos ver até onde o nosso declínio chegará.

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